Psoríase é uma doença de pele crônica, imunomediada, relativamente comum e não contagiosa, que se destaca por placas vermelhas e descamativas. Ela é cíclica, ou seja, os sintomas aparecem e desaparecem periodicamente.
Atinge cerca de 3% da população brasileira, tanto homens quanto mulheres. É indolor e não transmissível, mas causa constrangimento ao paciente na sua vida social. Tem um efeito importante sobre a qualidade de vida dos pacientes uma vez que as interações sociais e pessoais são afetadas, podendo levar ao isolamento social e depressão.
Não se sabe ao certo o que causa a Psoríase, mas pode estar relacionada ao sistema imunológico, uso de alguns medicamentos, com estresse e também casos familiares (suscetibilidade genética).
Ocorre uma aceleração na divisão celular na epiderme, que leva a uma descamação contínua da pele. Pode comprometer os cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas e região palmoplantar. Existem algumas formas de psoríase que comprometem as articulações das mãos, pés e coluna.
A Psoríase está, frequentemente, associada à obesidade, hipertensão, ao diabetes e dislipidemia (alteração no colesterol e triglicérides).
Existem diversos tipos de psoriase: em placas ou vulgar, ungueal, couro cabeludo, gutata, invertida, pustulosa, eritodérmica e artropática.
O quadro clínico varia, mas, em geral, são placas vermelhas com escamas secas prateadas ou esbranquiçadas que, ao regredirem, deixam manchas brancas. As unhas se tornam grosseiras e descoladas, com algumas depressões. As articulações podem estar inchadas e rígidas, principalmente pela manhã após o repouso.
O tratamento tem que ser individualizado e varia conforme a gravidade da doença. Hoje, há diversas opções terapêuticas, desde as tópicas (locais) até as sistêmicas.
Já é possível viver com uma pele quase sem lesões. É muito importante controlar a alimentação, fazer exercícios físicos e não fumar.