A rosácea é uma doença vascular, inflamatória e crônica que afeta, sobretudo, a face. Se caracteriza por deixar a pele vermelha, com muitos vasinhos de sangue e lesões que lembram espinha. Pode haver períodos de remissão e exacerbação associados a flushing (calor e vermelhidão).
A rosácea é mais comum em mulheres entre 35 e 65 anos, mas os piores quadros ocorrem no público masculino. Existem muitas formas clínicas e, de acordo com elas, é feito o tratamento.
A causa ainda não está bem estabelecida, mas existem fatores hereditários e ambientais. Além disso, há alguns fatores predisponentes e estímulos, os chamados triggers, gatilhos que podem piorar a Rosácea. Por exemplo, álcool, exposição ao sol, temperaturas extremas, exercício físico, estresse, uso de corticoides e alimentos picantes e quentes.
Além da pele avermelhada, com vasinhos, lesões semelhantes a espinhas e o flushing na região centro facial, a rosácea pode provocar sintomas oculares, como olho seco e sensível ou inflamação nas bordas palpebrais. Existem diversas formas clínicas:
A cura da Rosácea ainda não é conhecida, mas o tratamento visa a remissão do quadro clínico e manutenção, pois trata-se de uma doença crônica.
É importante, portanto, tentar identificar e retirar os fatores predisponentes que possam desencadear ou exacerbar a doença.
Além disso, é recomendado ter cuidado com exercícios exagerados, exposição ao sol, uso de drogas vasodilatadoras, sabonetes agressivos compostos com álcool ou acetona, esfoliações e tratamentos agressivos de qualquer natureza. Visitar periodicamente o dermatologista é essencial.